África do Sul lança campanha nacional em homenagem a Mandela
No próximo dia 18, data do aniversário do ex-presidente, os sul-africanos devem dedicar "67 minutos de seu tempo" a Nelson Mandela
Uma oração ao ex-presidente foi feita em reunião nesta terça-feira no Consgresso Nacional Africano (Foto: AP Photo/Schalk van Zuydam)
Hospitalizado há quase um mês e prestes a completar 95 anos, o ex-presidente da África da Sul e Prêmio Nobel da Paz de 1993,Nelson Mandela, receberá uma série de homenagens no país. O governo lançou uma campanha nacional para que os sul-africanos se inspirem em Mandela e atuem em favor de mudanças positivas. A ideia é que no próximo dia 18, data do aniversário do ex-presidente, os sul-africanos dediquem “67 minutos de seu tempo” a ele, como diz texto da agência pública sul-africana.
Em 2010, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 18 de julho como Dia Internacional de Nelson Mandela. A data é dedicada aos esforços feitos por ele em defesa dos direitos humanos e da resolução de conflitos e reconciliação. Mandela foi o principal responsável pelo fim do apartheid (regime de segregação racial) no país.
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse que o lema das homenagens é “Aja e inspire a mudança. Faça a cada dia um Dia Mandela”. "Madiba [apelido de Mandela que significa O Conciliador] deixa uma marca indelével na nossa sociedade, tendo supervisionado a transição do apartheid para uma sociedade construída sobre os pilares da democracia e da liberdade”, disse Zuma.
O porta-voz do governo, Phumla Williams, ressaltou que Mandela defendeu, ao longo de sua vida, os compromissos com a Justiça, a igualdade e a África do Sul não racial. "Somos lembrados que temos a responsabilidade de promover a liberdade e defender a nossa democracia para honrar os compromissos dele com esses ideais", disse.
Mandela está internado em Pretória desde o último dia 8, em decorrência de uma infecção pulmonar. Nos últimos dias, o estado de saúde dele se manteve estável e crítico, sem alterações, segundo o governo sul-africano.
Fonte: AGÊNCIA BRASIL
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