quinta-feira, 26 de abril de 2012

Frase da Defensora da UnB

 

Durante a sustenção oral a advogada da UnB afirmou:

“A comunidade negra precisa urgentemente de personalidades emblemáticas.

O negro só tem ascensão social forte no futebol, na música e no narcotráfico”

Indira  Ernesto Silva Quaresma - Defensora da UnB

“A comunidade negra precisa urgentemente de personalidades emblemáticas. O negro só tem ascensão social forte no futebol, na música e no narcotráfico” Indira Quaresma

2 comentários:

Maria disse...

Sou professora, sou negra e sou a favor das e sempre promovi debate entre os meus alunos sobre as cotas raciais, inclusive meu trabalho de conclusão de curso na graduação , numa época em que ninguém ainda tocava neste assunto foi: "As ideologias racistas e o embraquecimento da educação".
Ironicamnet neste momento estou vivendo um drama com minha filha caçula afrobrasileira, sempre se assumiu como negra desde a tenra infancia, assim como a sua irmã que já é cotista pela UFSC,no entanto sendo a caçula este ano parovada também pela mesma universidadade pelo sistema de cotas foi barrada pois a banca examinadora decretou que ela não é negra. Podem imaginar a nossa surpresa , decepção e indignação diante do exposto? Em todos os aspectos sempre se considerou negra, a sociedade sempre a viu e a tratou como negra,nos números do IBGE declarada negra, nos documentos de identidade "parda", criada numa família negra com todos as referências culturais de seu povo, de repente aos dezoito anos uma banca decide: "Você é branca. Mais do que perder uma vaga na universidade o que mais doi neste momento e ver a sua identidade negada e ainda dar a impressão de que se quis usar de um direito que não lhe pertence. Para quem nos conhece e sabe os valores que sustentam nossa vida sabe que isto é incompatível com a nossa conduta. Continuo a favor das cotas pois realmente elas são uma forma de fazer justiça neste país da falsa democracia racial, no entanto penso que os critérios de seleção de quem tem direito a elas devam ser revistos para que mais injustiças não continuem acontecendo como no caso da minha filha.

Maria disse...

Sou professora, sou negra e sou a favor das cotas e sempre promovi debate entre os meus alunos sobre as cotas raciais, inclusive meu trabalho de conclusão de curso na graduação , numa época em que ninguém ainda tocava neste assunto foi: "As ideologias racistas e o embranquecimento da educação".
Ironicamente neste momento estou vivendo um drama com minha filha caçula afro-brasileira, sempre se assumiu como negra desde a tenra infância, assim como a sua irmã que já é cotista pela UFSC,no entanto sendo a caçula este ano aprovada também pela mesma universidade pelo sistema de cotas foi barrada, pois a banca examinadora decretou que ela não é negra. Podem imaginar a nossa surpresa, decepção e indignação diante do exposto? Em todos os aspectos sempre se considerou negra, a sociedade sempre a viu e a tratou como negra, nos números do IBGE declarada negra, nos documentos de identidade "parda", criada numa família negra com todas as referências culturais de seu povo, de repente aos dezoito anos uma banca decide: "Você é branca. Mais do que perder uma vaga na universidade o que mais dói neste momento e ver a sua identidade negada e ainda dar a impressão de que se quis usar de um direito que não lhe pertence. Para quem nos conhece e sabe os valores que sustentam nossa vida sabe que isto é incompatível com a nossa conduta. Continuo a favor das cotas, pois realmente elas são uma forma de fazer justiça neste país da falsa democracia racial, no entanto penso que os critérios de seleção de quem têm direito a elas devam ser revistos para que mais injustiças não continuem acontecendo como no caso da minha filha.