sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Literatura & Redes Sociais

Campus Party

Campus Party 2011

Ocorrido nessa terça (18) o debate abordou temas importantes para o mercado editorial, cultura, educação e tecnologia. O moderador Fabio Herz da Livraria Cultura, começou propondo

PROVOCAÇÕES:

Para onde estaria indo a literatura?

Quais as mudanças pelas quais nossos hábitos literários estão passando?

Qual a influência de redes sociais como O Livreiro nesse processo?

Verena Petitinga, do Livreiro esteve presente ao debate, os livros mais focados são os bestsellers. Fora do circuito editorial tradicional, autores menos conhecidos podem ter contato com o público leitor através de redes sociais.

Eduardo Spohr, autor de “A Batalha do Apocalipse” acredita que a internet não muda a literatura, mas é capaz de conectar pessoas com gostos semelhantes. O próprio escritor pode e deve se comunicar com seus leitores, no intuito de obter retorno quanto à obra. A “A Batalha do Apocalipse” foi editada, com sugestões feitas por leitores, pela Web.

O editor Paulo Tadeu, da editora Matrix, publica cinco livros novos todo mês, muitos vindos da internet. Blogs e sites foram transformados por ele em livros. “Eu não me sinto ameaçado pela internet; ela é, sim, um facilitador”, com visão avançada.

João Paulo Cuenca escritor afirmou que considera fundamental que o manuscrito de um escritor seja submetido a um editor, que o ajude a “separar o joio do trigo”.

Paulo Tadeu,  a figura de um editor e de uma boa editora vai continuar sendo importante, mas de uma forma diferente, à medida que editores demonstrarem ser capazes de enxergar os autores como “produtos” interessantes como um todo, com carreiras promissoras pela frente.

LIVRO DE PAPEL versus NOVOS FORMATOS

Verena vê os e-books como nova promessa editorial. Os leitores do Livreiro, em sua grande maioria, leem livros de papel.

Cuenca “O e-book vem para ampliar o mercado”, explicando que o e-book não vai “matar” outros suportes, e sim atuar de forma complementar a eles. O formato digital não superará a experiência da leitura em papel.

O que será do amanhã? Verena coloca que hoje o universo digital nos parece alternativo ao do papel. Mas para quem é criança hoje, será sempre assim?

Cuenca lembra-nos que a leitura é uma experiência individual e quando lemos, temos um universo de subjetividades, e liberdade total para interagir com aquela obra da maneira como nossa imaginação e nossa experiência pessoal nos conduzirem.

Na conclusão é importante que o livro digital, seja mais que um simples arquivo em PDF. Trilhas sonoras, imagens e quem sabe sensações táteis.

Diria a Ana Maria Braga, “Pena que vocês não estão sentido o cheiro dessa comida”...

Campus Party 2011 013

Um comentário:

Mel Braga disse...

Essse é meu amigo super atualizado...
está em todas né Hugo!!!rsss...
Um amigo que faz parte da DekDu (nova rede de relacionamentos) comentou sobre uma apresentação na Campus Party 2011...mas, não entrou em detalhes...

Muito bom ter essas informações... adorei... vc é nosso porta voz!!!
beijão pra vc e pra Jo!!!